Resumo da matéria “Bem
maior que a vida”
(Reportagem da revista
Língua Portuguesa, Fev. 2014)
Exemplo
de literatura fantástica, Tolkien sempre foi modelo para descrever está classe
de linguagem, que mistura o ‘mítico à narrativas medievais’.
O
artigo em questão, confere a este tema a sua técnica de linguagem como recurso
empregado em suas obras para engrandecer as ações narrativas.
O
título da reportagem nos remete ao estilo de linguagem que pretende-se refletir,
onde a partir do ‘tom especial’ em que apresenta as situações, emprega-se uma
importância ‘maior’ ao que realmente para nós passaria desapercebido.
Um
exemplo disso, como a própria imagem escolhida pela revista retrata, a chegada
de um estranho em sua casa, mesmo sendo você um anfitrião acolhedor, é para nós
algo estranho e inaceitável, mas uma circunstância pequena e sem importância de
se imaginar, contudo nas palavras de Tolkien ganha uma abrangência muito maior,
algo inevitável, assustador e poético.
“A descrição
heroica de personagens da história pede essa linguagem que aumenta, amplia,
projeta para dimensões impressionantes os menores fatos”.
Como
outro exemplo, o artigo cita um autor bem conhecido por suas obras desse mesmo
gênero, Edgar Allan Poe.
Mas apesar
de parecer ultrapassado, está linguagem mais ‘extraordinária’ dos fatos e ações
comuns, ainda encanta e atrai uma nação de leitores e fãs dessas obras, fato
esse que levou até mesmo aos produtores de cinema adaptarem seus filmes
utilizando as mesmas falas dos livros, para assim manterem sua essência e
autenticidade.
“–
Dwalin, às suas ordens! -disse ele, fazendo uma grande reverência.
– Bilbo Bolseiro, às suas! -disse o hobbit,
surpreso demais para perguntar qualquer coisa no momento.”
(O Hobbit, ‘Uma festa
Inesperada’, pag.7)
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